REDES SOCIAIS E FORMAÇÃO DOCENTE: O FACEBOOK E O WHATSAPP COMO AMBIENTE DE FORMAÇÃO EDUCACIONAL ACESSÍVEL PARA ALUNOS SURDOS
Palavras-chave:
Formação docente, Redes sociais, inclusão, acessibilidade e ensino de alunos surdosResumo
O docente do ensino regular, que possui aluno com surdez, deve conhecer e fazer uso da língua da comunidade surda, para que haja a inclusão e não somente a integração do surdo no ensino. Este artigo, é foco de pesquisa do Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Educação da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste, tendo como objetivo analisar uma experiência de formação continuada de docentes quanto a Língua Brasileira de Sinais e a inclusão do aluno surdo, a partir das interações nas redes sociais. Seu referencial teórico está embasado em Quadros e Schmiedt (2006), Sartoretto e Bersch (2010), Hessel; Hardagh; Silva e Allegretti (2012), Mantoan (2004), Manzini e Deliberato (2006; 2010), Ropoli; Mantoan; Santos e Machado (2010), Valente; Moran e Arantes (2010). A metodologia de pesquisa é qualitativa do tipo intervenção, pois o pesquisador foi agente da pesquisa e ação. Foram participantes da formação trinta e dois docentes, que estiveram conectados e pertenceram aos grupos fechados do Facebook e WhatsApp intitulados Curso Libras Fateb 2015. Como procedimento de coleta de dados, foi utilizada a observação das interações nos ambientes a fim de conhecer a visão dos docentes quanto ao uso das redes sociais no processo de ensino e aprendizagem acessível. Far-se-á a análise dos resultados, a partir das seguintes categorias: facilitador conceitual; contador de estórias; guia reflexivo; e habilidades sociais de comunicação.