A VIRTUALIDADE NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA – ELE
Palavras-chave:
Virtualidade, Formação de professor de Espanhol, AutonomiaResumo
A “modernidade líquida” (BAUMAN, 2001), por ferramentas diversas, flexíveis, modificáveis, conectáveis, interativas e de múltiplas linguagens, somada à perspectiva do paradigma rizomático (DILEUZE; GUATTARI, 1995), que se constitui o ‘meio’ e não o ‘fim em si mesmo’ na construção da multiplicidade de conhecimento e informação, fortalecem o conceito de virtualidade possibilitando a criação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) formadores de profissionais da educação. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo discutir que processos educativos são mobilizados na formação inicial do professor de espanhol como língua estrangeira (ELE), pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem, na modalidade EaD. Uma pesquisa bibliográfica que reflete em seu bojo conceitos de uma sociedade desterritorializada pelo evento da virtualização que precisa (re) significar conceitos e práticas. Tomando por base teóricos como Deleuze e Guattari (1995), Lévy (1996), Bauman (2001), Rojo (2010; 2012) entre outros e distribuídos em seções e subseções, pode-se encontrar discussões como: a modernidade líquida; a virtualização do espaço e os multiletramentos; a metáfora do rizoma e os AVAs na formação inicial de professores na modalidade EaD e das demandas aos desafios de uma formação virtual. O artigo aponta para hipótese de que a virtualidade, através de ambientes polifônico e polissêmico das tecnologias hipertextuais, serve de suporte de mudança para (re) significar os processos educativos da formação inicial de professor de ELE enquanto sujeito ativo, crítico, autônomo e reflexivo, tornando –se professores em formação inicial, sujeitos engajados em transformar sua prática pedagógica e inserir-se na dinâmica por competências necessárias para ensinar língua estrangeira moderna.